Kia vai importar sedã de luxo Quoris para o Brasil

O Brasil terá mais um sedã grande de luxo em seu mercado. A Kia confirmou nesta semana que passará a vender o Quoris (Chamado de K9 ou K900 nos Estados Unidos e Canadá) no país. Com 5,10 metros de comprimento e 3,04 de entre-eixos e tração traseira, o veículo coreano terá como principais concorrentes os sedãs alemães premium (Audi, BMW e Mercedes-Benz), além de tentar conquistar alguns clientes do Hyundai Azera. 

Quoris é a aposta da Kia para o mercado brasileiro de sedãs grandes. Preço deve ficar na casa dos R$ 200 mil

No catálogo mundial da Kia, o Quoris é posicionado bem acima do Cadenza, atual top de linha da marca no Brasil. O novato sedã é equipado com um motor V6, de 3.3 ou 3.8 litros, produzido em parceria com a co-irmã Hyundai. O preço ainda não foi definido, mas deve ficar em torno dos R$ 200 mil.

Modelo coreano conta com dois tipos de motorização V6, de 3.3 e 3.8 litros. Tração é traseira, como em alguns modelos alemãos

Por dentro, o Quoris tem acabamento refinado, além de vários acessórios, que inclui faróis adaptativos em LEDS, sistema multimídia com tela de 12,3 polegadas, bancos traseiros reclináveis, com massageador e refrigeração individual, além de sistema de detecção de pontos cegos, rodas de 19 polegadas e sistema de som da marca Lexicon, com 17 auto-falantes e 900 watts de potência.

Sedã de luxo da Kia conta com vários equipamentos de série, desde tela multimídia com 13 polegadas no painel até massageador e sistema de refrigeração individual nos bancos traseiros

Além da importação do Quoris, a Kia teve aprovada sua participação no novo regime automotivo Inovar-Auto, do Governo Federal, usando para isto as 6.000 unidades anuais do pequeno utilitário Bongo produzidos no Uruguai. A marca coreana está liberada para importar 4.800 veículos/ano sem o acréscimo de 30 pontos percentuais de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), mas o pequeno volume deve continuar inviabilizando a chegada ao país dos novos modelos do Cerato hatch, Koup e Carens, que precisariam de uma cota maior para se tornarem viáveis para as operações da KIA no Brasil.