A Chevrolet interrompeu as importações e as vendas no mercado brasileiro do Agile e do Sonic. O motivo seria o baixo volume de comercialização registrada pelos dois modelos, que inclusive não constam mais no site oficial da montadora.
O Agile, lançado em 2009 para concorrer no segmento que tem o Volkswagen Fox e o Renault Sandero, contava com uma boa lista de equipamentos de série, mas nunca alcançou o sucesso desejado pela marca. Apesar de ser inspirado no belo conceito GPix, de 2008, recebeu muitas críticas pelo seu design definitivo, que foi alterado pelos engenheiros, ficando desproporcional, principalmente nos faróis. O modelo passou por uma reestilização em 2013, mudou a dianteira, mas manteve o interior e a traseira sem maiores mudanças.
Apesar de ter interrompido as vendas do Sonic no Brasil, Chevrolet não descarta, no futuro, o retorno do modelo ao país |
Em relação ao Sonic, o carro chegou ao Brasil em 2012 com a proposta de ser um compacto premium e disputar mercado com o Ford New Fiesta, além dos Honda Fit e City. Importado da Coréia do Sul nas versões hatch e sedã, mantinha o design em sintonia com as tendências mundiais da Chevrolet na época.
Mas, a partir de 2012, com o lançamento do Onix, o Agile e o Sonic hatch passaram a sofrer "canibalização" do hatch, que neste ano acumula 91.236 unidades vendidas, contra 9.547 do Agile e apenas 4.246 do Sonic.
Agile continuará sendo comercializado na Argentina, onde é produzido. Já a picape Montana, derivada do projeto e feita no Brasil, segue no mercado interno |
Já o Sonic sedã passou a ter menos espaço com o lançamento do Cobalt, que emplacou 28.589 unidades, frente a apenas 2.706 unidades do Sonic. De acordo com a GM, a chegada do Tracker diminui gradativamente as importações da linha Sonic, já que existe um limite no volume de carros trazidos do México, onde ambos são fabricados.
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