Montadoras de automóveis instaladas no Brasil iniciaram recentemente testes de adaptação para adequar os motores de seus modelos à nova mistura da gasolina. De acordo com a proposta apresentada pelo Senado, a gasolina fornecida pela Petrobrás passará a ter proporção de 27,5 % de etanol e não mais 25%, como é feito atualmente. Para a proposta entrar em vigor, resta apenas a sanção da presidente da República.
Durante os testes, as montadoras estão buscando agilizar os dados para verificar a viabilidade técnica dos motores em relação à nova composição do combustível, que deverá trazer problemas aos propulsores que não utilizam tecnologia flex, já que os mesmos não estão preparados para trabalharem com mais de 25% de etanol.
O Governo Federal tenta justificar a medida de aumentar a porcentagem do etanol à gasolina alegando que, assim, conseguirá diminuir a necessidade de importação de derivados de petróleo, além de atender também uma reivindicação do setor sucroalcooleiro, que afirma passar por um momento de crise
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