A Toyota têm a intenção de produzir o Prius com tecnologia flex na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), que existe há 50 anos e foi a primeira unidade da montadora fora do Japão. Mas a decisão, porém, só será tomada após a definição do Governo Federal em relação aos veículos chamados de "verdes". A afirmação foi feita pelo Chairman da Toyota do Brasil e CEO da Toyota para a América Latina e Caribe, Steve St. Angelo.
A unidade de São Bernardo deixou de produzir automóveis em 2001, quando o utilitário Bandeirante saiu de linha. Atualmente, o local serve apenas para produção de componentes destinados ao mercado brasileiro e exportação. A intenção de Angelo é promover uma reforma geral no espaço, para voltar a produzir novos modelos e também abrigar a nova sede administrativa da Toyota no Brasil, que sairia de São Paulo e se fixaria na região do ABC.
Atualmente, apenas a Prefeitura de São Paulo oferece incentivos para veículos híbridos e elétricos. A Toyota espera do Governo Federal um pacote mais amplo, com redução ou até mesmo isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para esse tipo de automóvel. Se isso ocorrer, o prazo para desenvolvimento do Prius flex nacional levaria cerca de sete anos para ser concretizado.
Mas, antes disso acontecer, a montadora japonesa volta a atenção para a sua linha de picapes e SUVs, onde a nova geração da Hilux e do SW4 já está em desenvolvimento. Os dois modelos serão produzidos na fábrica de Zárate, na Argentina, que recebeu investimentos na ordem de US$ 800 milhões em 2013.
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